quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Nada

O silêncio.

Nem sempre o artista, assim como é a vida, tem algo a dizer. Mas sempre tem muito a silenciar e sentir.

Há tanta atividade no silêncio, que me encontro. E é justo o silêncio que, muitas vezes, costura a vida.

No mosteiro de Huelgas
Paulo Coelho

Diz a freira Balbas Miguel, do Mosteiro de Huelgas:

“San Juan de La Cruz nos ensina que o silêncio tem sua própria música; é o silêncio que nos permite ver a nós mesmos e as coisas que nos cercam”.

“Eu gostaria de acrescentar: existem palavras que só podem ser ditas em silêncio, por mais absurdo que isso possa parecer. Os grandes gênios, para compor suas sinfonias, precisavam de silêncio – e conseguiam transformá-lo em sons divinos. O filósofo e o cientista precisam do silêncio”.

“No mosteiro, praticamos de noite o que chamamos de O Grande Silêncio.  Através da ausência de conversas, conseguimos entender o que está além”.

4 comentários:

  1. Lindo post! Dan, suas palavras soam sempre como música para os nossos ouvidos... ou seriam aos olhos? Hehehe...Bjs

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Querida, obrigado pelo carinho, pela visita ao blog e pelo comentário, que é sempre bom para o escritor. Beijos

      Excluir