O silêncio.
Nem sempre o artista, assim como é a vida, tem algo a dizer. Mas sempre tem muito a silenciar e sentir.
Há tanta atividade no silêncio, que me encontro. E é justo o silêncio que, muitas vezes, costura a vida.
No mosteiro de Huelgas
Paulo Coelho
Diz a freira Balbas Miguel, do Mosteiro de Huelgas:
“San Juan de La Cruz nos ensina que o silêncio tem sua própria música; é o silêncio que nos permite ver a nós mesmos e as coisas que nos cercam”.
“Eu gostaria de acrescentar: existem palavras que só podem ser ditas em silêncio, por mais absurdo que isso possa parecer. Os grandes gênios, para compor suas sinfonias, precisavam de silêncio – e conseguiam transformá-lo em sons divinos. O filósofo e o cientista precisam do silêncio”.
“No mosteiro, praticamos de noite o que chamamos de O Grande Silêncio. Através da ausência de conversas, conseguimos entender o que está além”.
Lindo post! Dan, suas palavras soam sempre como música para os nossos ouvidos... ou seriam aos olhos? Hehehe...Bjs
ResponderExcluirQuerida, obrigado pelo carinho, pela visita ao blog e pelo comentário, que é sempre bom para o escritor. Beijos
ExcluirHá um mundo sem a palavra.
ResponderExcluirE belo. Obrigado, poeta querido!
Excluir