tempo de ninguém

 


O livro é inspirado na canção "Transversal do Tempo", de João Bosco e Aldir Blanc, e no álbum homônimo de Elis Regina (1978), reunindo textos poéticos do período entre 2017 e 2019, época de trânsito e suspensão do autor, mudança de espaço e de trajetória profissional. Trata de tempo, resistência e da invisibilidade humana diante dela mesma.

“escrevo de uma fenda, do não-espaço e do não-tempo, invisível no mais fundo da terra e no mais alto céu, sem voz, sozinho e solitário, e assustadoramente livre.

“o clamor do desejo, o silêncio, o macho-fêmea que enfia o dedo na própria dor, o voo, o lado de dentro, a fé, a única existência talvez seja a fé, mesmo que seja ela também invisível, mas diante dela o mistério e o assombro a sustentam.

“da margem a voz que salva é a poesia, a resistência, a luta é o amor e a verdade.

“a poesia do poeta, o tesouro da criança, o aniquilamento das guerras.

“toda luz aqui é entrecortada, não fosse a vela imaterial e imortal e sucumbiríamos”.

Após a trilogia "Série poética", de 2016, o livro "tempo de ninguém" marca a entrada do autor nas minúsculas, reflexo da busca pela palavra e a sensação essenciais e nos temas mais metafísicos, assim como o movimento em direção aos estudos da oralidade do poema e a poesia-performance.


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