Os papais noéis já chegaram em Saint Cross. De rapel, estrela, balão ou trenó, invadiram as portas e janelas das casas e, obviamente, das vitrinas. A propósito, estas estão cada vez piores, mais feias e entulhadas de roupas sem corte, um monte de lixo transformado em decoração. Como diria o saudoso Téo Pereira, curuzes!
Entretanto, a melhor notícia que o papai noel traz em seu saco vermelho com pelinhos brancos, é que se aproxima o final do ano e com ele as vizinhas vão embora e só voltam em março. Ai que delícia! São universitárias as energúmenas-barulhentas. Devem ser analfabetas funcionais também, porque outro dia a futura "dotôra-adevogada" passou a manhã fazendo um trabalho por telefone e perguntava para a amiga o que escrever na resposta à pergunta o que é globalização. Depois decidiu que faria um resumo do resumo da colega. Salve-se quem puder!
E os eventos de fim de ano? Que celeuma! Eu já me livrei de todos, nenhum amigo-oculto, nenhuma festinha de firma, porque a firma sou eu, nenhum jantar de confraternização onde ninguém confraterniza. O último compromisso é o lançamento da antologia do Coletivo Poesia! Santa Cruz, dia três.
Aproveitando um momento lowsumerism, distribuí apenas um mimo para as pessoas que mais me ajudaram durante o ano, adeus e obrigado. Repensem a necessidade da infinidade de quinquilharias que nos forçam a comprar nessa época. Atentem para a insanidade que é aquele exagero de comidas quentes no verão brasileiro. A menos que façam nevar em Copacabana, o que não vai acontecer porque não há dinheiro para tal exagero, comam um abacaxi, uma manga, um mix de frutas com banana.
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Beijos nesses corações.
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