Eu vou partir neste início de noite e levar minha dor
para passear. Eu não vou chorar nem vou rir. Vou simplesmente andar como meu
corpo pede.
Quando nos encontrarmos seremos mais cavalheiros do que
amantes e os risos vão se abrir e nossas almas vão se enamorar como sempre, porque
isso não controlamos nem fingimos.
Eu vou partir antes da madrugada para pegar a estrada
ainda brilhante, porque sozinho com a Lua eu corro o risco de desistir e
voltar.
Os sonhos que não são fortes o suficiente a gente
sufoca. É uma lástima matar a inocência, mesmo que o motivo seja manter-se
inocente.
O único para sempre dessa história somos nós, que
eternos somos donos do próximo dia.
Eu vou partir. E num fim de tarde o Sol vai chiar no
mar enquanto você vai dançar em minha mente uma tragédia.
Eu gosto das tragédias. Do drama. São complexos,
detalhistas, sangrentos no corpo ou na alma, ou em ambos, e são imperfeitos
como os humanos.
E para fechar em quatro e não em três:
Eu vou partir!
Bom! Gostei da parte dos humanos imperfeitos. Todos somos. Uns mais, outros, menos. =)
ResponderExcluirE depois de partir, quem vai querer voltar?
ResponderExcluirHá algo no depois que nos impede em ficar no agora.
Vá, parta sem destino.
ResponderExcluirSem vontade de voltar.
Deixe para trás tudo que lhe incomoda
Aquelas roupas velhas
E o mofo das cicatrizes mal curadas.
E quando sentir saudades
E quiser voltar
Volte!
Com um sorriso
Não aqueles estampados na cara
E sim, aqueles que iluminam o coração.
Rosa
ExcluirAdorei o poema, minha amiga. Muito obrigado!
Fugir quando há luz, para que ela ilumine a escuridão.
ResponderExcluirBeijos, Dan!
Obrigado, Raquel. Namastê.
ExcluirWow! Muito bom! Gostei dos seus escritos! (@BlogAfrodite)
ResponderExcluirBoa, Lu. Namastê.
Excluir