Senhoras e Senhores
Sinto dizer, sinto mesmo, mas:
É falsa a ilusão de que o amor resolve tudo. Não é verdade a sensação de que o amor traz sorte e paz. O amor, é verdade, colore tudo, reveste a vida de arco íris úmido e brilhante. Afinal, como diz Bukowski, tudo o que uma pessoa precisa é de esperança. O amor é isso, esperança na vida, em mim, no outro, esperança, esperança.
Não espere do amor a fórmula mágica para todos os seus problemas, ele é fuga, escape da realidade. Quando o amor acaba a realidade continua lá para lhe assombrar. Queria muito que não fosse verdade, mas é.
Isso descobri me separando e amando novamente. Não cometendo o mesmo erro de deixar a minha vida e criar outra, ou comprar a vida do outro. O amor não pode me alienar de mim mesmo, parece conclusão de adolescente, mas creio que muitos de nós, muitas vezes tenhamos caído nessa armadilha do amor. O amor não nos faz outros, ele nos melhora, nos faz crescer, ensina muita coisa, mas a nossa personalidade e nossa identidade permanecem as mesmas.
Por isso, é o amor, uma escola onde somos todos aprendizes, não um mundo mágico que se acessa com pó-de-me-ame.
O amor não pode ser tudo, mesmo porque metade é do outro.
ResponderExcluirAmar nos faz humanos, mas jamais sonhos.
Devo dizer, que, eu, um romântico assumido, e, talvez incorrigível, defensor voraz do amor, como sentimento, e, talvez, como ordem de grandeza, sou obrigado a concordar com a sua análise racional, por nela haver não a verdade, mas a sensatez que muitos, inclusive eu, relutam em fazer aceitar. Mas, atrevo-me a dizer, que também para pensar, e, concluir, é preciso ter vivido, tal como tu disseste ter sido em tua vida, tão largamente, que quase se deixar por ele possuir. A sobriedade só tem razão de existir, por antes ter havido quem se entorpecesse.
ResponderExcluirO amor seria uma forma de prazer não contado?
ResponderExcluirOi moço!
Boa noite
Gostei de tudo por aqui.
Fica bem.
Beijos