sexta-feira, 25 de março de 2011

Minha primeira poesia



Nos vemos com a liberdade do vento
Correndo assim
Como as asas do tempo
Sem nunca dizermos sim.

Minha primeira poesia.
Foi a partir daí que descobri que era um escritor. Foi um amor de adolescência que despertou isso em mim e me fez escrever um livro de poemas, oportunamente chamado EU TE AMO. Foi amor forte, como todos os outros, ou eu que não sei amar pouco.

Ela abriria a série “Rabiscos de amor”, mas por algum motivo eu a mantive oculta. Sinto por essas quatro linhas um sentimento de pai, uma necessidade de cuidar, um amor incondicional, elas são mais fortes do que tudo o que eu venha a criar.

Os amores sempre deixam muita coisa. Obrigado J. Obrigado por acordar em mim meu sonho de infância: escrever histórias.

3 comentários:

  1. Vi a chamada no Twitter e corri conferir...
    Incrível como a alma do poeta é sempre bela e suas palavras doces.
    Quanto ao texto, gostei de ver nele as palavras que mais me apetecem: tempo e vento. O vento inspira liberdade e o tempo é a cura de todos os males... Pelo sim, pelo não, é um amor sem limites.

    Um abraço

    Em poucos versos, muito

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  2. Me aceitei como poeta quando uma professora de literatura me elogiou.

    Esta é uma escolha eterna.

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  3. Que bom ler os comentários de vocês. Tem gente que entra aqui há muito, que é assídua que eu sei! Que bom se pudéssemos saber a história de cada um, mesmo que anônimo, mas tomar ciência da alegria e da dor de cada um.

    Que finalidade isso tudo se não nos ligamos de alguma forma?

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