segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Bilhete

Cinco anos depois ele deixou um bilhete na portaria do prédio:

Senhoras e Senhores.
A liberdade que eu prego não existe. Não acreditem naquilo que digo.
Não se iludam com minha imagem, minha voz, minhas palavras ou qualquer coisa que venha de mim.


Eu sou um demagogo, mero reprodutor de ações, reações e comportamentos que me deram ou me venderam. Nada é novo em mim.


Não se alterem.


Eu vou embora daqui.

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