O sonho amanhece,
surge numa hora qualquer.
A gente não programa nem pede.
Como uma folha cai da árvore, sem aviso, assim o sonho se instala. Mas diferente da folha que ao cair entrará em decomposição, o sonho não irá mais embora.
Nós o dissemos nosso, mas por vezes chego a duvidar. Ter um sonho não condiz com a selvageria do objeto, um sonho jamais se deixaria ter, no máximo se vale de nós para se materializar. E deve rir-se de nossa fraqueza e falta de coragem quando não somos capazes de fazer dele matéria. Ora, somos ocupados e ainda nos caçoa se não demonstramos eficiência e eficácia! É sonho ou empresa?
O sonho é o filtro do olhar, o rumo por onde conduzimos a vida, a estrada na qual nos pomos a caminho. Não pense em distorção, mas imagine o norte que a bússola indica. O sonho é o sextante que indica o rumo cego de nosso veleiro. É preciso acreditar!
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