segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Quem você quer por perto?

Ao olhar para a sua vida você saberia dizer por que faz o que faz e por que convive com essa ou aquela pessoa?

Muitos de nós talvez não saibamos dizer os motivos pelos quais estamos fazendo o que fazemos e convivendo com as pessoas e situações que ora nos cercam.

Tenho a impressão de que muitas vezes, por qualquer motivo, ou por nenhum, nos deixamos soltos na correnteza. Deixamos a vida acontecer enquanto a gente assiste a tudo do conforto de alguma sombra à beira do caminho.

O tempo passa e um dia a gente para, olha para a nossa vida lá de cima, como se olhássemos a vida de outra pessoa, e nos perguntamos: o que é isso? por que estou aqui? o que é aquilo ali? o que esta pessoa está fazendo na minha vida?

Creio na validade dessa avaliação constante como uma tarefa de manutenção do próprio viver, ou da própria maneira de viver. Às vezes um filme, um livro ou uma história qualquer nos chama a atenção para um bem ou um mal na nossa vida. Não é preciso um check-list e uma rotina maluca de avaliação, mas um olhar atento sobre a maneira de viver.

Nós pegamos o caminho errado porque não refletimos sobre as consequências ou, então, porque decidimos com pressa, sem nos perguntarmos para onde queremos ir.

Olhar para dentro de si é a forma de encontrar a verdade e perceber se as pessoas que nos cercam são aquelas que nos fazem melhor ou pior. É a forma de compreender o passado e desenhar o futuro. É sozinho que a gente descobre o quê e quem quer por perto.

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