Você
precisa saber a hora de se retirar, a hora de encerrar, abandonar algo ou
alguém e seguir.
É
um sentimento forte e totalmente motivado por sua história pessoal (passado) e
pelos desejos e sonhos que você alimenta para o presente e o futuro.
Sempre
sobram só duas opções: avançar ou recuar diante de qualquer situação. E é
preciso tomar uma decisão. É preciso marcar aquele momento com uma ação,
validar-se e assumir a responsabilidade.
Em
última análise, quantas vezes você já sofreu por ter que decidir sobre algo
que, depois de pouco tempo, constatou que não era assim tão importante?
Diversas
vezes na vida supervalorizamos situações, pessoas ou fatos com base no equívoco
de que tudo é pesado demais, grande demais e difícil demais. A vida é tão leve
quanto uma pena ao vento. Somos nós com as nossas crenças e os nossos medos que
pesamos demais as coisas para nos darmos uma importância que não temos.
Podemos
identificar este vício sempre que nos sentimos presos a uma situação ou pessoa.
Dissemos que por isso ou por aquilo não podemos mais isso e mais aquilo e vamos
permanecendo presos, amarrados, angustiados, sufocando a vida na sobrevida de
uma tarefa cansativa e dolorosa ou em um andar duvidoso e que nos distancia da
verdade e de nosso verdadeiro eu.
Hora
ou outra o medo precisa ser vencido com a luz da verdade, mesmo que dar o
próximo passo seja arriscado e incerto. A vida é incerta no próximo minuto e
mesmo assim nós queremos continuar vivendo. É preciso desprender-se. Largar as
pessoas, os lugares, as manias, os hábitos, os padrões.
Tudo
o que nos incomoda precisa ser enfrentado. Vivido ou afastado. Assim é com
situações que nos perturbam porque o tempo de estar nelas já se encerrou. É
necessário compreender isso e avançar, deixando para trás a felicidade de ter
vivido aquela experiência com aquela pessoa ou naquele lugar.
Poucos entendem a necessidade de um ponto final.
ResponderExcluirArrastei por muitas vezes situações . Não sabia colocar um ponto final, e é tão necessário saber a hora de ir, trilhar novos caminhos. Até mesmo um novo olhar pra vida. Adorei o texto.
ResponderExcluirObrigado, Milene. Volte sempre! Abraço.
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