Amor. Sempre!

Pela primeira vez escrevo no blog atendendo a um pedido. Pois me foi solicitado que escrevesse hoje sobre o amor à segunda vista.

Eles se conheceram, namoraram, mas se separaram porque ambos mantinham a ilusão de que um amor pode curar a dor de outro que foi embora. Tolice, não pode! O tempo mudou algumas coisas e também eles, e se encarregou de deixar os dois frente a frente novamente, mas desta vez o mar havia limpado pedaços do passado e os dois resolveram abrir janelas numa casa fechada. O Sol foi entrando manso, sem doer os olhos, e trazendo junto uma brisa leve de manhã de primavera quase verão. O café começou a cheirar na cozinha e os passarinhos a cantar no quintal. E a luz do Sol foi revelando faces de cada um que se desconhecia, aliás, eles mesmos as desconheciam.

Ninguém perguntou nem impôs nada, o amor foi habitando os corações e os olhos despertado pela liberdade de se ser aquilo que se é, sem máscaras, sem demagogias, sem tentativas tolas de agradar ou mudar nada. Porque amor é conviver, não alterar. Nós já alteramos muita coisa, a água, a terra, os animais, os seres humanos, e não deu certo. Agora é hora de voltar a caminhar pela estrada de terra cercada de árvores e pássaros.

Quando o amor chega assim sem aviso, sem força, sem que alguém queira, todos ganham, porque amor gera uma onda de felicidade e alegria que nada abala o mundo. Quando o amor não muda as pessoas, não altera as rotinas, não exige sacrifícios é um sinal de que não se pode romper o fluxo, é preciso colher os frutos daquelas sementes que plantamos nem lembramos mais quando ou onde, mas plantamos!

Amor. Sempre! Sem nada mais a dizer.