Com a popularização da internet fizemos das relações meros dados de software. O uso da palavra é proposital a fim de ilustrar a facilidade com que nos aproximamos e nos afastamos. Só fica aquilo que serve ao ego e não ameaça a falsa estabilidade, e só enquanto serve, depois é descartado sem nenhum apego como nuvem que se desmancha com o vento.
Muitas vezes, à procura louca por iguais, descartamos os dados numa primeira olhada e perdemos o exercício da convivência, da vivência, do aprendizado único que é relacionar-se.
É uma via de mão dupla. Ganha-se e perde-se. Assim como se evolui, se regride. Longe de parecer moralista, é apenas uma reflexão sobre o mau uso que fazemos da internet, assim como da televisão e tantos outros meios dos quais a humanidade se serve negativamente.
Nisso vamos andando em areia movediça, criando antídotos para nossos próprios venenos.
'Aproxima' quem tá longe, distancia quem tá perto e resumo o nosso caráter às atualizações de perfil. Pensando nisso é que eu nao participo de redes sociais na internet, com exceção do blog. Ótimo texto, ótima reflexão. Vc nao foi moralista, mas não vejo mal algum se o tivesse sido.
ResponderExcluirUm abraço carinhoso,
Mima.
resume*
ResponderExcluirTudo pode nos tornar mais humanos, mas usamos para nos esvaziarmos.
ResponderExcluirÉ a mão do homem que muda muita coisa. Estamos nos automatizando, e, nos esquecendo de que somos apenas seres humanos em formação.
ResponderExcluirSempre quis falar isso...
ResponderExcluirParabéns
@diobr