terça-feira, 6 de setembro de 2011

Dias

Tem vezes que a palavra se agiganta tal ponto que engole o escritor. E a razão é falha, quando o sentimento é permitido.

"É uma mistura... que eu soube no gosto fosco, quase amargo daquele primeiro dia em que te roubei um beijo.
... perdido no olho fechado que esconde as mil sensações que, dentro de ti, explodem em cor rosa fosforescente e as muitas luzes brilhantes e coloridas que fogem um pouquinho nas tuas células.
...
O beijo teu é outra coisa, é outra dimensão imaginativa que eu acesso sem pó-de-me-ame, nem nada, basta entrar em mim, porque eu o carrego nas vísceras, o teu beijo."

Trecho de um texto meu, chamado "O beijo", de janeiro de 2011, nunca ouvido.

3 comentários:

  1. Obaaa!! Adoro ser o primerio a comentar!!!

    Está aí uma bela e profunda descrição de um beijo...
    Se pudesse dizer, se tivesse palavras para expressar tal coisa, se tivesse forças para ir tão fundo...
    ...eu diria que é o sentimento da alma do beijo o que foi descrito belamente aqui...
    ...mas como não posso....calo-me...

    Abraço.

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  2. Adorei te ouvir hoje de manhã...

    Me trouxe uma baita inspiração numa manhã tão chuvosa.

    =)

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  3. Obrigado.
    Veja a história: eu visitei seu blog outro dia e adorei. Agora nos encontramos aqui.
    Fique.

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