domingo, 7 de agosto de 2011

Sobre demagogos e charlatães


Elas e eles pregam palavras nas paredes.
Palavras vãs, paredes brancas.
No fim são todos iguais!
Eles, elas e eu?
Caímos todos no erro da palavra
Esquecendo-se que ela não existe, sem movimento.

Quando o Sol bate saímos todos, mesma marcha
Encurtados por qualquer prisma.
À noite sozinhos, fingimos e dissemos só expectativas.
Mentiras.
Demagogias.
O coração sente e a consciência indecente.

E perdemos.
Hoje.
Perdemos também amanhã.
Perdemos.
Todos nós demagogos e charlatães
Até que a morte nos una.

Um comentário:

  1. A vida dá as voltas nessas decisões. Já diria Mandela:
    "Se eu não for capaz de mudar quando o tempo assim exigir, como posso esperar que os outros o façam?"

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