domingo, 28 de agosto de 2011

A arquitetura do sonho [postagem n. 101]


Não há algo mais livre que o sonho, nem nada que o impeça de existir.
O sonho é a fagulha, o insight. Depois é preciso arquitetá-lo a fim de que se realize, e quando digo arquitetá-lo digo desenhar o sonho, encontrar os detalhes, ajustar, cortar ou até desviar do caminho para alcançar a estrada principal de outro modo, mas sem perder o diamante que é o sonho sonhado no insight.
Realizar um sonho é coisa para quem não tem medo de arriscar. Embora, além da loucura, seja preciso planejar, desenhar o sonho aos detalhes e sem cansar de fazer adequações.
Tudo começa por desejar de forma mais profunda. Caso houvesse uma receita talvez fosse esta: o que, como, quando, onde e em quanto tempo. Desejar de forma mais completa é não deixar escapar nada, é jogar-se no precipício muitas vezes de olhos vendados, mas de paraquedas. Só que não há receita. Portanto, a arquitetura de cada sonho é responsabilidade daquele que o sonhou. Somos arquitetos, pedreiros, decoradores e donos dos nossos sonhos.
Só não caia na besteira de acreditar que vai conseguir tudo sozinho. Divida o peso. Some a alegria das conquistas. Não perca tempo chorando com a aparente derrota porque ela não existe, tudo é aprendizado, só depende de sabermos aprender.
Realize. Comece hoje. Agora. Mas não vá sozinho!
Realizar um sonho merece ser compartilhado.

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