segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Quando a vida para


Ontem a vida parou mais uma vez. E dessa vez eu não desci não senhores, fiquei embarcado, mas troquei de lugar, peguei uma janela com vista 'pro' mar e Sol entrando pelo vidro.
Quando a vida para, não resta muita coisa, fomos nós que escolhemos. Vive-se ou morre-se mais um pouco.
Eu, com menos medo da morte e com a certeza da eternidade, louco que sou, escolho viver mesmo quando morro um pouco, porque viver é respiração acelerada, é "tuas costas no suor do meu peito", é ausência de tempo.
A vida lá fora nem passa arrastada, ela simplesmente não passa, porque do meu lado há um amor que lateja.
E quando a vida volta a andar, percebo o Sol mais brilhante e tudo mais fácil, do sorriso ao passo que, firme, anda.

2 comentários:

  1. A vida parou por cá, amigo! E lá fora chove fino, como se alguém se arrependesse do que fez. Ou, talvez seja tudo invertido.

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  2. Escolha viver mesmo quando morre um pouco Leonel.

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