quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Meu espaço é o céu

das festas grandes à saudade
bebo no peito a mesma noite
que ora canto preso à cidade

sou toco no meio do campo
à espera da alma mágica
e da chuva trágica

meu espaço é o céu de onde nasci
misterioso e infinitamente azul
sem limite nenhum que não seja eu

Xilema, 2015

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