O tempo me agarrou e me dança com a morte, me deixa suspenso, sem ar, sem norte, sem chão sob os pés trêmulos e frios, desprotegidos e pálidos. O corpo que eu uso balança como que enforcado, mas ainda respira uma respiração curta, entrecortada, sem sentir. As espadas me ferem a pele enquanto, pouco a pouco, penetram mais e mais fundo sangrando meus órgãos e dilacerando meus olhos.
Não posso sentir nada, mal respiro, mal sobrevivo. Não sinto minhas pernas e meus braços. Não controlo o corpo. Mal-vivo.
Só você tem a chave para sair desse inferno. Ela se chama liberdade.
ResponderExcluir