segunda-feira, 15 de novembro de 2010

uM nOVO cAMINHO, Ao Menos POR h-o-j-e


Sentado no terraço de casa, tenho de um lado o céu azul pipocado de nuvens brancas e pesadas e uma palmeira; do outro um céu alaranjado pelo Sol que vai dormir e o sopro constante do vento. O resto é prédio, prédio, prédio. Vivemos cercados de prédios, família, casamento, empregos que nos bloqueiam a visão. Sempre há algo impedindo a verdadeira compreensão.

Todos os dias reproduzimos as mesmas ações baseados na leitura limitada que  fazemos da vida (ou que nos deram dela). E nos enganamos quando cremos que o horizonte se abriu e estamos livres. Como a felicidade, liberdade é um estado, e muitas vezes desencadeado pela plenitude, a sensação de se estar pleno (completo).

Em arte se costuma dizer que para de fato algo ser considerado arte, precisa desacomodar a assistência, tirar do lugar comum. Observe quantas vezes fazemos isso na vida, quantas vezes quebramos o padrão. Quase nunca. A rotina e a ordem dão a falsa impressão de que tudo está bem e em paz, mas nem sempre está.

Às vezes a felicidade e a liberdade são mais duradouras se as experimentamos de formas diferentes das que estamos habituados.
"A presa que escapa ao ataque do predador é aquela que não andou pelo mesmo caminho dos outros."

Um comentário:

  1. Coloco a felicidade e a liberdade no horizonte mesmo na total incerteza que as duas possam coexistir.

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