Tenho recebido, com frequência, histórias fantásticas de pessoas do Brasil inteiro que leram um artigo ou mesmo este blog e resolvem escrever. São homens e mulheres com experiências fantásticas, cujos olhos estão sujos. Sujos pela poeira, pela poluição, pela pressa, pelo barulho.
Escrevem contando seus sucessos e suas tragédias. E mesmo escrevendo, não veem o que são, não percebem que tudo que viveram reforça sua identidade, sua verdade e sua essência.
Eu me sinto Paulo Coelho, lisonjeado com os e-mails e com as palavras de carinho. Mas, como não levo elogio para casa, logo me recomponho e me ponho a responder. E assim, estabelecemos um contato tão próximo que chego me sentir responsável por aquele ou aquela do outro lado. O outro sempre foi minha preocupação, no sentido de amar a todos e respeitá-los.
Digo a vocês meus amigos: parem! Parem e olhem para as suas vidas. O que fizeram? Onde chegaram? Por mais insignificante que possa parecer, o mais difícil é sempre o mais simples, e tenha certeza, você tem uma história, você construiu algo e segue, hoje, no caminho porque ainda não cumpriu sua missão.
Falta aquilo que desde sempre, você sabia que conseguiria.
Falta aquela sensação, que desde sempre você sentiu pela metade. Falta sentí-la por inteiro. E enquanto não sentir, siga caminhando.
Sem a preocupação da classificação deste texto, escrevo para dizer: olhe para si mesmo!
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