Bem vinda / bem vindo / bem vinde

Este espaço tornou-se um local de registro da minha trajetória. Circule pelas páginas para conhecer os livros publicados e os projetos desenvolvidos.

Leitura do conto "O Pai"

Os passos (largos) do Julho Literário chegaram à Revista Subversa

O ano pandêmico de dois mil e vinte foi mesmo inusitado em todas as dimensões. Em semi-quarentena lancei a série de videopoemas do Projeto As Pessoas de Fernando e retomei um livro que vem sendo escrito há dez anos.

Após a efervescente edição do 2º Julho Literário, com 20 vídeos publicados no YouTube, resolvemos dar mais um passo. Levamos o projeto para uma edição especial da Revista Luso-brasileira Subversa.

Sobre o desenho Rios, laços e vozes, do rondoniense/cuiabano radicado em Curitiba Americo Joaquim, a capa anuncia os contos e poemas inéditos de alguns dos escritores indicados no projeto: Alvaro Posselt - PR; Danilo Mendonça Martinho - SP; Rodolfo Minari - SP/AC; Thássio Ferreira e Felipe Fleury - RJ;  Elimacuxi - RR; Ângela Vilma - BA; Fernanda Paz - RR; e o representante português, Pedro Belo Clara.

Não bastasse, temos duas entrevistas imperdíveis. Uma com a professora e escritora baiana Ângela Vilma, autora de A Solidão mais funda e do recentemente lançado Aeronatura, ambos lançados pela Editora Mondrongo, e outra com Itamar Vieira Jr., autor do festejadíssimo Torto Arado, vencedor dos Prêmios Leya (2018), Jabuti e Oceanos (2020). 

Confere a edição completa clicando aqui!

Julho Literário 2020

O Julho Literário é um projeto de incentivo à leitura, criado  em 2019, indicando autoras e autores já publicados por grandes editoras. Neste ano está sendo realizado em parceria com o blog Best Não Tão Seller.

Nesta edição, o projeto pretende deslocar o centro do mundo. Serão indicados autoras e autores contemporâneos e independentes, à margem das grandes editoras.

De 01 a 31 de julho, pelo YouTube, o Julho Literário vai indicar 20 autoras e autores de 11 estados do Brasil.

Lista de autoras e autores selecionados:

Paola Severo – RS; Alvaro Posselt – PR; Poeta da Colina e Daniel Galera – SP; Rodolfo Minari – SP/AC; Thassio Ferreira, Daniel Bovolento, Felipe Fleury e João Paulo Cuenca – RJ; Eli Macuxi e Nara Michelly – RR; Ana Martins Marques – MG; Daniel Pellizzari – AM; Javier Arancibia Contreras e Ângela Vilma – BA; Eliana Ferreira de Castela – AC; Alisson Carvalho e Fernanda Paz – PI; Airton Souza – PA.

As Pessoas de Fernando

O projeto “As Pessoas de Fernando” pretende divulgar a poesia e a obra do poeta português Fernando Pessoa e seus heterônimos em vídeo, e formar público para clipoema ou videopoema, teatro e poesia.

Trata-se de uma série de vídeos para o YouTube. É mais um experimento de Transtexto, onde poemas são misturados e versos suprimidos ou acrescidos, assim como se deu no Recital A Arte de Dizer (2017).

“Os vídeos são produzidos quase artesanalmente, com a estrutura e os conhecimentos de que disponho, porque não era possível esperar mais. A previsão de lançamento do projeto era para 2021, mas o período de quarentena adiantou o processo.

“Fernando é quem eu escolheria caso tivesse que ler apenas um autor para o resto da vida. Ele fala comigo e fala por mim. Eu me analiso e me curo em Pessoa. Ele me motiva a fazer meu trabalho de escritor todos os dias.

“Sem dúvida, é o maior representante moderno da Língua Portuguesa. E é um dever apresentá-lo às novas gerações, às mídias sociais, ao audiovisual e ao universo do teatro.

“É uma pretensão audaciosa da minha parte que não sou ator, nem um entendido de audiovisual, no entanto, há o dever como leitor, eu me sinto responsável ante o poeta dado o tanto que ele me dá. É preciso falar de poesia, recitar versos e levar ao maior número possível de telas um texto com a potência de Fernando. Pessoa liberta!”

Transtexto "desarma"

Homo poeticus 2

O Homo sapiens é também Homo poeticus.

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É possível encontrar impresso em Curitiba ou pedir para receber em casa (via Correios).

de notícia em notícia

“que diferença faria se em vez de continuar tomasse a melhor saída: a de saltar, numa noite, fora da ponte da vida?”
João Cabral de Melo Neto

Ao som de Di Melo, chega a notícia de que "notícia", o conto, havia sido publicado na Revista Subversa. De cara nova, com ilustração de Thiago Porto (ah, esses Porto!), o empreendimento da Tânia Ardito e da Morgana Rech chega ao quarto ano mais vivo e necessário do que nunca. E elas respondem a pergunta de João Cabral:

Cada número que publicamos na Subversa, de certa forma, nos convida a saltar juntamente aos autores e artistas que incorporam o material. Para trabalhar com a arte, pouco importa se há um precipício logo à frente, ou se o poeta está chamando para uma queda demasiado arriscada. Seguimos em frente, fazendo de nós uma ponte relativamente segura para suportar quem está à procura de apoio.

Trabalhar com arte sem quedas tampouco tem graça. Se o horizonte aparece uniforme demais, claro demais ou mesmo entediante demais, é hora de reunir nossos pertences e ir fazer outra coisa. Trabalhar com arte é uma estranha evitação da queda, procurando-a.

No mesmo dia, "Viver e ajudar a Viver" se juntou à "A cura da Aids" na AGBook, à disposição em formato impresso e ebook.

A única explicação para seguirmos fazendo Arte nestes tempos é que não estamos sozinhos. Em algum lugar, com alguém é possível SER.

"A cura da Aids", agora impresso

Londres, virada do século 20 para o 21. 

É desses cenário e tempo que partimos para contar a jornada de Joseph Trent em busca da cura para o HIV e a Aids. Agora, de capa nova, o romance A cura da Aids mudou também de casa.

A partir de hoje estaremos no Clube de Autores/AGBook. A grande mudança é que agora quem prefere o livro impresso, já pode pedir e receber no conforto do seu lar doce lar. 

Aos adeptos do ebook, ele também estará à venda e em formatos compatíveis com tablet e celular.

Para pedir, clica AQUI.

O que acharam da capa nova?

O AMOR NA CORDA BAMBA

Sim, estamos todos perdidos. Os tempos são de angústia e irão piorar muito. Não quero enganar ninguém, nem dar falsas esperanças. Todos nós estamos na corda bamba. O amor está na corda bamba. Todos os dias ele corre sério risco de enfraquecer e se transmutar em ódio e morte.

Pense bem, reagir com ódio é o caminho mais fácil. Odiar é mais fácil do que amar, exige menos, só reforça o egoísmo que já nos ronda todos os segundos. No entanto, escolher amar é o caminho mais difícil, porém o único. O ódio não é caminho, é atalho que não conduz a lugar algum. O ódio nos leva cada vez mais fundo ao labirinto infinito: as paredes cobertas de hera, a escuridão, o frio, nenhuma voz para ouvir, nenhuma mão estendida. 

Amar é a grande capacidade que poderá nos socorrer da perdição que o modelo de vida construído até aqui nos colocou. Parece não haver saída. Parece que tudo em volta conspira e converge para o fim. O fim não existe. O fim é uma mudança de estado. E mesmo a mudança exige amor. Mudar com ódio produz mais ódio, mais angústia, mais medo. As pessoas estão com medo e o medo é a criança que nos chama para mais dentro do labirinto. Só a luz do amor pode clarear a situação.

É JUSTO QUE VOCÊ SE PERGUNTE: COMO? 

Olhe para o amor. Ele existe nas coisas mais banais em volta de nós. No olhar de quem está ao seu lado. E embora pareça que você está sozinho, acredite, você não está. Tem gente do seu lado, tem muita gente do seu lado. Nem sempre as mãos estarão estendidas porque estamos todos tentando nos manter vivos, mas se olharmos para o lado, lá estará uma mão vazia. Agarre-a. Aperte-a bem firme e não solte. Faça o mesmo para o outro lado. Agarre firme a outra mão e não solte. É preciso olhar e segurar as mãos. Não julgue, apenas agarre.

Além disso, altere a vibração. Saia do medo. Não se trata de escondê-lo, mas de vibrar na sintonia da coragem. Isso é mais difícil, mas possível toda vez que você está acordado, consciente do seu papel agora. Passe a vibrar amor, para todos os lados, em todas as circunstâncias, mesmo que seu ego esteja gritando para você odiar, se vingar, agredir, dar as costas. Pare. Respire. Olhe em volta. Emane amor. Amor. Amor. Amor. 

Descubra quem você é. Saia da frente da tevê, das redes sociais, das fofocas e examine a si mesmo. Identifique o que é menor e suga suas energias. Procure pelo seu eixo, seja ele qual for. Fique lá, no seu centro. É de lá que o amor surge, é lá que tudo nasce e alcança as outras pessoas em volta. Brote o amor e o espalhe em sementes de fé e coragem.
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